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1 Por acaso o ser humano não tem um trabalho duro sobre a terra, e não são seus dias como os dias de um assalariado?
Por acaso o ser humano não tem um trabalho duro sobre a terra, e não são seus dias como os dias de um assalariado?
2 Como o servo suspira pela sombra, e como o assalariado espera por seu pagamento,
Como o servo suspira pela sombra, e como o assalariado espera por seu pagamento,
3 Assim também me deram por herança meses inúteis, e me prepararam noites de sofrimento.
Assim também me deram por herança meses inúteis, e me prepararam noites de sofrimento.
4 Quando eu me deito, pergunto: Quando me levantarei? Mas a noite se prolonga, e me canso de me virar [na cama] até o amanhecer.
Quando eu me deito, pergunto: Quando me levantarei? Mas a noite se prolonga, e me canso de me virar [na cama] até o amanhecer.
5 Minha carne está coberta de vermes e de crostas de pó; meu pele está rachada e horrível.
Minha carne está coberta de vermes e de crostas de pó; meu pele está rachada e horrível.
6 Meus dias são mais rápidos que a lançadeira do tecelão, e perecem sem esperança.
Meus dias são mais rápidos que a lançadeira do tecelão, e perecem sem esperança.
7 Lembra-te que minha vida é um sopro; meus olhos não voltarão a ver o bem.
Lembra-te que minha vida é um sopro; meus olhos não voltarão a ver o bem.
8 Os olhos dos que me veem não me verão mais; teus olhos estarão sobre mim, porém deixarei de existir.
Os olhos dos que me veem não me verão mais; teus olhos estarão sobre mim, porém deixarei de existir.
9 A nuvem se esvaece, e passa; assim também quem desce ao Xeol nunca voltará a subir. (Sheol h7585)
A nuvem se esvaece, e passa; assim também quem desce ao Xeol nunca voltará a subir. (Sheol h7585)
10 Nunca mais voltará à sua casa, nem seu lugar o conhecerá.
Nunca mais voltará à sua casa, nem seu lugar o conhecerá.
11 Por isso eu não calarei minha boca; falarei na angústia do meu espírito, e me queixarei na amargura de minha alma.
Por isso eu não calarei minha boca; falarei na angústia do meu espírito, e me queixarei na amargura de minha alma.
12 Por acaso sou eu o mar, ou um monstro marinho, para que me ponhas guarda?
Por acaso sou eu o mar, ou um monstro marinho, para que me ponhas guarda?
13 Quando eu digo: Minha cama me consolará; meu leito aliviará minhas queixa,
Quando eu digo: Minha cama me consolará; meu leito aliviará minhas queixa,
14 Então tu me espantas com sonhos, e me assombras com visões.
Então tu me espantas com sonhos, e me assombras com visões.
15 Por isso minha alma preferia a asfixia [e] a morte, mais que meus ossos.
Por isso minha alma preferia a asfixia [e] a morte, mais que meus ossos.
16 Odeio [a minha vida]; não viverei para sempre; deixa-me, pois que meus dias são inúteis.
Odeio [a minha vida]; não viverei para sempre; deixa-me, pois que meus dias são inúteis.
17 O que é o ser humano, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele teu coração,
O que é o ser humano, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele teu coração,
18 E o visites a cada manhã, e a cada momento o proves?
E o visites a cada manhã, e a cada momento o proves?
19 Até quando não me deixarás, nem me liberarás até que eu engula minha saliva?
Até quando não me deixarás, nem me liberarás até que eu engula minha saliva?
20 Se pequei, o eu que te fiz, ó Guarda dos homens? Por que me fizeste de alvo de dardos, para que eu seja pesado para mim mesmo?
Se pequei, o eu que te fiz, ó Guarda dos homens? Por que me fizeste de alvo de dardos, para que eu seja pesado para mim mesmo?
21 E por que não perdoas minha transgressão, e tiras minha maldade? Porque agora dormirei no pó, e me buscarás de manhã, porém não mais existirei.
E por que não perdoas minha transgressão, e tiras minha maldade? Porque agora dormirei no pó, e me buscarás de manhã, porém não mais existirei.

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