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1 O meu espírito se vai corrompendo, os meus dias se vão apagando, e tenho perante mim as sepulturas.
Mon souffle s’épuise, mes jours s’éteignent, il ne me reste plus que le tombeau.
2 Porventura não estão zombadores comigo? e os meus olhos não passam a noite chorando pelas suas amarguras?
Je suis environné de moqueurs, mon œil veille au milieu de leurs outrages.
3 Promete agora, e dá-me um fiador para contigo: quem há que me dê a mão?
O Dieu, fais-toi auprès de toi-même ma caution: quel autre voudrait me frapper dans la main?
4 Porque aos seus corações encobriste o entendimento, pelo que não os exaltarás.
Car tu as fermé leur cœur à la sagesse; ne permets donc pas qu’ils s’élèvent.
5 O que lisongeando fala aos amigos também os olhos de seus filhos desfalecerão.
Tel invite ses amis au partage, quand défaillent les yeux de ses enfants.
6 Porém a mim me pôs por um provérbio dos povos, de modo que já sou uma abominação perante o rosto de cada um.
Il a fait de moi la risée des peuples; je suis l’homme à qui l’on crache au visage.
7 Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos, e já todos os meus membros são como a sombra:
Mon œil est voilé par le chagrin, et tous mes membres ne sont plus qu’une ombre.
8 Os retos pasmarão disto, e o inocente se levantará contra o hipócrita.
Les hommes droits en sont stupéfaits, et l’innocent s’irrite contre l’impie.
9 E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força.
Le juste néanmoins demeure ferme dans sa voie, et qui a les mains pures redouble de courage.
10 Mas, na verdade, tornai todos vós, e vinde cá; porque sábio nenhum acho entre vós.
Mais vous tous, revenez, venez donc; ne trouverai-je pas un sage parmi vous?
11 Os meus dias passam, os meus propósitos se quebraram, os pensamentos do meu coração.
Mes jours sont écoulés, mes projets anéantis, ces projets que caressait mon cœur.
12 Trocaram o dia em noite; a luz está perto do fim, por causa das trevas.
De la nuit ils font le jour; en face des ténèbres, ils disent que la lumière est proche!
13 Se eu esperar, a sepultura será a minha casa; nas trevas estenderei a minha cama. (Sheol h7585)
J’ai beau attendre, le schéol est ma demeure; dans les ténèbres j’ai disposé ma couche. (Sheol h7585)
14 Á corrupção clamo: Tu és meu pai; e aos bichos: Vós sois minha mãe e minha irmã.
J’ai dit à la fosse: « Tu es mon père; » aux vers: « Vous êtes ma mère et ma sœur! »
15 Onde pois estaria agora a minha esperança? enquanto à minha esperança, quem a poderá ver
Où est donc mon espérance? Mon espérance, qui peut la voir?
16 As barras da sepultura descerão quando juntamente no pó haverá descanço. (Sheol h7585)
Elle est descendue aux portes du schéol, si du moins dans la poussière on trouve du repos!... (Sheol h7585)

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